Não há assim muitas coisas na vida que me fazem sair desta "bolhinha de paz e amor" e ter reacções de fúria e revolta.
Mas, as que existem, são deveras poderosas.
Uma delas está relacionada com as pessoas que partem imediatamente para o ataque, fazendo acusações contra os outros e julgando-se munidas de um qualquer poder que lhes dá espaço para julgarem decisões/opções/atitudes/comportamentos. Se esta atitude vier de pessoas às quais não concedemos a proximidade necessária para o fazerem ou, por outras palavras, pessoas a quem nunca solicitaríamos opinião, então o cenário ainda é pior.
Sempre fui (e sou, cada vez mais), pessoa de decidir sem consultar ninguém. O que acontece habitualmente é partilhar os meus pensamentos com as pessoas mais próximas, quanto às diversas opções que possa ter… mas raramente me ouvirão dizer "o que achas que devo fazer?". Por isso me salta a tampa quando sou confrontada, no âmbito profissional ou pessoal, com julgamentos. Trocando por miúdos, quando alguém se decide a mandar umas postas de pescada sem tentar perceber em que mar o peixe foi pescado ou quais as condições atmosféricas nesse dia. E se a pessoa que se lança na acusação perceber muito pouco do negócio do peixe, então aí a corrente deixa de seguir o seu curso natural e eu enervo-me.
E não gosto de me sentir assim... irritada.
Porque, quando irritada, sou uma pessoa má.
Mas, as que existem, são deveras poderosas.
Uma delas está relacionada com as pessoas que partem imediatamente para o ataque, fazendo acusações contra os outros e julgando-se munidas de um qualquer poder que lhes dá espaço para julgarem decisões/opções/atitudes/comportamentos. Se esta atitude vier de pessoas às quais não concedemos a proximidade necessária para o fazerem ou, por outras palavras, pessoas a quem nunca solicitaríamos opinião, então o cenário ainda é pior.
Sempre fui (e sou, cada vez mais), pessoa de decidir sem consultar ninguém. O que acontece habitualmente é partilhar os meus pensamentos com as pessoas mais próximas, quanto às diversas opções que possa ter… mas raramente me ouvirão dizer "o que achas que devo fazer?". Por isso me salta a tampa quando sou confrontada, no âmbito profissional ou pessoal, com julgamentos. Trocando por miúdos, quando alguém se decide a mandar umas postas de pescada sem tentar perceber em que mar o peixe foi pescado ou quais as condições atmosféricas nesse dia. E se a pessoa que se lança na acusação perceber muito pouco do negócio do peixe, então aí a corrente deixa de seguir o seu curso natural e eu enervo-me.
E não gosto de me sentir assim... irritada.
Porque, quando irritada, sou uma pessoa má.
8 comentários:
Sinto o mesmo, mas toda a gente critica, toda a gente dá bitaites, toda a gente tem uma teoria e toda a gente tem a solução para os nossos problemas.
Comprei casa há pouco tempo e nem te conto os nervos que apanhei com todos os conselhos, que todas as pessoas têm para dar, de todos os cantos da minha vida, sobre todas as coisas possíveis e imaginárias, desde "não compres, aluga" e outra pessoa dizer "não alugues, compra!", até aos tachos que têm de ser em taflon senão não prestam e outras coisas que tais. Cansei-me de explicar todas as minhas decisões e cansei-me de quase ter de pedir desculpa por fazer as coisas à minha maneira.
Acho que é inerente ao humano julgar, aconselhar, criticar, mas acho que o devem fazer para dentro e dar conselhos quando pedidos. Senão, correm o risco de levar com uma resposta torta que, é tua por direito...
Fuschia, esse é o tipo de coisas que me irrita. E não é o facto de as pessoas opinarem ou darem conselhos que me chateia, é o facto de as pessoas julgarem as minhas opções. Gosto muito de ouvir diferentes opiniões, não gosto é que me digam coisas, naquele tom irónico e irritante, como "ah tu é que sabes!".
é assim mesmo!!!
enfurece-te e leva a tua adiante! (ás vezes é a única maneira de fazer acontecer,mesmo! para não falar que dá muito mais pica uma rabanada de vento repentina e destruidora, do que uma brisa leve.. pode ser mais agradável,mas os seus efeitos são nulos.
ou seja.. rock on! =)
Eu acho que a melhor opção é peixe ultra congelado. Esse dá-nos sempre garantias de qualidade, independentemente do estado do tempo e do local onde tenha sido pescado.
Eu pelo menos era o que faria no teu lugar, mas tu é que sabes, a vida é tua...
Jibóia, arriscas-te a uma resposta daquelas... ;-)
B., das quais?
O sempre charmoso e oportuno "fuck off".
Serve? :-)
Confesso que isso não me dava assim muito jeito... :)
Enviar um comentário