Se há coisa que me irrita, de uma forma que exige de mim muita energia para manter a paciência e os pés no lugar, é aquela malta que se cola a mim nas filas de espera...
Assim juntinho juntinho, tão perto que sentimos a sua respiração e quase que podemos ouvir os seus pensamentos.
Tão coladinho que, mal avançamos um passo na fila, elas ocupam o espaço que existe (e o que inventam, porque até nem existe), indo de encontro às nossas costas e pressionando ligeiramente a nossa presença para a frente.
Pah, tira-me do sério. A sério.
E aprendi com o meu pai a procurar, discretamente, o pé da criatura, para preparar o meu calcanhar e ZÁS! Num golpe cruel e sem mágoa, acertar em cheio naquilo que espero que seja uma unha encravada.
E não, a seguir não digo "ooh sorry!". A seguir esboço um sorriso ingénuo e preparo o cotovelo, caso a primeira investida não tenha sido esclarecedora.
Assim juntinho juntinho, tão perto que sentimos a sua respiração e quase que podemos ouvir os seus pensamentos.
Tão coladinho que, mal avançamos um passo na fila, elas ocupam o espaço que existe (e o que inventam, porque até nem existe), indo de encontro às nossas costas e pressionando ligeiramente a nossa presença para a frente.
Pah, tira-me do sério. A sério.
E aprendi com o meu pai a procurar, discretamente, o pé da criatura, para preparar o meu calcanhar e ZÁS! Num golpe cruel e sem mágoa, acertar em cheio naquilo que espero que seja uma unha encravada.
E não, a seguir não digo "ooh sorry!". A seguir esboço um sorriso ingénuo e preparo o cotovelo, caso a primeira investida não tenha sido esclarecedora.
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4 comentários:
Parece-me uma forma genial de resolver a questão...nunca tinha pensado nisso :)
ahahahahah! é mesmo..! sei do que falas..! também gosto de calças as botas quando sei que vou para sitios mais.. cheios de massa humana.. (e não, não estou a falar do Haiti..!)
tenho sempre os cotovelinhos prontos...
Eu sinto isso no comboio. Quando estou sentada, com os pés para trás e a fazer acrobacias para não tocar na pessoa que está à minha frente, refastelada no meu espaço e no dela. Até que me chateio, ocupo o que é meu de direito e acabo a pisar alguém. Temos pena.
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