Ontem experimentei a gastronomia da Etiópia.
Estava realmente curiosa para saber que tipo de alimentos cozinhavam no restaurante e que pratos e bebidas tinham para oferecer. Confesso que, por momentos, a imagem das crianças esfomeadas da Etiópia me atravessou o pensamento, mas quando espalharam os vários preparados pela travessa forrada com uma espécie de crepe (que também se come), a fartura era tal que nunca mais me lembrei disso...
Alguns truques para quem nunca experimentou um restaurante etíope:
- Garfo e faca são substituídos por um rolinho daquilo a que chamo crepe (a massa é idêntica, a meu ver), que se vai desenrolando e usando para apanhar a comida que está espalhada na tal travessa;
- Quando a ementa alerta para o facto do prato ser picante, é efectivamente picante;
- Não se deixar enganar pelas doses aparentemente pequenas dos diversos preparados... tudo junto, no final, dá lugar a pança de lado;
- As sobremesas doces são, na maior parte das vezes, condimentadas com umas especiarias picantes. Por isso, não estranhar caso o bolo de chocolate seja picante.
Resumindo, é uma experiência a repetir. Se passarem por Bruxelas, experimentem o KoKoB: guardem umas horas para saborear o repasto como deve de ser, acompanhem com um vinho da África do Sul e preparem a carteira porque o preço não é nada meigo.


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