Uma das coisas que mais gosto, aqui em Bruxelas, é a descontração da classe à qual pertenço: os Expatriados. Ou, como diz a minha amiga russa, "the internationals". Não sei, acho que prefiro Expatriados... tem um quê de dramatismo que esconde a grande borga que isto é.
Não sei bem se será uma característica dos Portugueses ou antes uma característica dos Portugueses que eu conheço, mas a realidade é que, em terras Lusitanas, sempre que se organizava uma festa de aniversário, surgia aquele momento complicado em que era necessário decidir quem convidar para a festa e quem deixar de fora. Como se fosse uma questão de demarcar bem o nosso terreno e não expandir o círculo precioso. Hoje, vejo como isso é absolutamente ridículo.
Já perdi a conta às festas de aniversário a que fui, desde que me mudei para cá, sem nunca ter visto ou ouvido falar do/a aniversariante. A primeira vez foi estranho (mas o sentimento de estranheza durou pouco mais de 10 minutos), a partir daí foi sempre a andar. Aqui a prática é: "faço anos, vou fazer uma festa em casa, tragam amigos!". E depois, acontecem situações como a que se passou na última festa em que participei. Um tipo perguntou-me de onde conhecia o aniversariante e a minha resposta não poderia ter sido mais bizarra: "Ora bem… eu vim com a minha amiga Russa, que conheceu a rapariga Italiana num voo de Milão para Bruxelas. A rapariga Italiana conheceu o aniversariante numa outra festa de aniversário, na qual eu também estava. Já não me lembro é quem era o aniversariante nessa festa…".
That's Brussels!
Não sei bem se será uma característica dos Portugueses ou antes uma característica dos Portugueses que eu conheço, mas a realidade é que, em terras Lusitanas, sempre que se organizava uma festa de aniversário, surgia aquele momento complicado em que era necessário decidir quem convidar para a festa e quem deixar de fora. Como se fosse uma questão de demarcar bem o nosso terreno e não expandir o círculo precioso. Hoje, vejo como isso é absolutamente ridículo.
Já perdi a conta às festas de aniversário a que fui, desde que me mudei para cá, sem nunca ter visto ou ouvido falar do/a aniversariante. A primeira vez foi estranho (mas o sentimento de estranheza durou pouco mais de 10 minutos), a partir daí foi sempre a andar. Aqui a prática é: "faço anos, vou fazer uma festa em casa, tragam amigos!". E depois, acontecem situações como a que se passou na última festa em que participei. Um tipo perguntou-me de onde conhecia o aniversariante e a minha resposta não poderia ter sido mais bizarra: "Ora bem… eu vim com a minha amiga Russa, que conheceu a rapariga Italiana num voo de Milão para Bruxelas. A rapariga Italiana conheceu o aniversariante numa outra festa de aniversário, na qual eu também estava. Já não me lembro é quem era o aniversariante nessa festa…".
That's Brussels!


2 comentários:
e assim mm é q tem q ser!!! ja la melhor maneira de conhecer novas pessoas ?
Been there... sounds so Danish...
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