(...)"Eles (os adolescentes) trocam mensagens tarde da noite enquanto os seus pais estão a dormir. Fazem-no nos restaurantes e enquanto atravessam avenidas e ruas movimentadas. Trocam ainda sms durante as aulas escondendo as mãos atrás das costas (para escapar à vigilância dos professores)". Fazem-no com tanta sofreguidão a ponto de "provocar danos nos polegares", diz a jornalista americana Katie Hafner.(...)
Alguém que me diga: há alguma coisa em excesso que não faça mal à saúde?
Passam o tempo a clamar a necessidade de equilíbio ("balance", gosto mais assim) mas os grandes feitos, as grandes obras ou os grandes acontecimentos, surgem sempre na sequência de um excesso ou defeito de algo.
Antes sôfregos que apáticos.
Tenho dito.
2 comentários:
Tem piada... nesta "facilidade de comunicação" da geração actual eu vejo um entrave à verdadeira comunicação.
E as novas gerações eu vejo-as cada vez apáticas. Porque o que está a ser noticiado não é sofreguidão. É dependência.
E a "culpa" não é, obviamente, dos adolescentes. Não são melhores nem piores do que nós fomos na idade deles.
Mas no esforço para termos a vida cada vez mais fácil, esquecemo-nos que há necessidades que não podem ser satisfeitas fácilmente. Para nos manter com fome!
Exactamente. A "culpa" é de quê/quem? Da sociedade? Da mudança? Do marketing?
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